Lembranças do passado
Recebi hoje um e-mail de um camarada que fez a comissão na CCS/BCAÇ. 2834 comigo, o Luís Neto, a desejar-me festas felizes.
E também recordou-me que no próximo dia 31 de Dezembro, faz 50 anos (!!!) – como o tempo voa, sem darmos por isso -, que estávamos a tomar banho no rio Geba em Buba.
Hoje, o Luís e eu estamos assim:
Almoço anual da CCS do BCAÇ 2834
Camarada Luís Neto
Tive uma notícia que me deixou muito preocupado, referente ao camarada Luís Neto que privou comigo diariamente no dia-a-dia da nossa actividade da Secretaria da CCS do Batalhão.
Telefonei para casa dele na ideia de trocarmos umas larachas e falar-lhe da careca dele e a esposa informou que ele tinha ido hoje para o Hospital de Vila Franca de Xira, dado que se sentiu mal e ainda não sabiam o que se passava.
Espero que tudo não passe de uma situação passageira e… força Luís!
Nota: Já falei ao telefone com o Luís, estava em casa em convalescença e os exames não ditaram nada de anormal.
Sai cabrito à Luis Neto p’ró jantar e uma lata de manteiga derretida com casqueiro p’rá ceia…!!!…
Almoço de confraternização da CCS/B.CAÇ. 2834 – Guiné 1968/69
Fui contactado hoje por um camarada da CCS – Flávio Ribeiro – que informou ir realizar-se um Almoço Convívio da Companhia, no próximo dia 21 de Junho, na Quinta da Gracinda Mateus, em Tomar, assim como o respectivo convite para a comparência no evento.
Como estou dependente de boleia dado que não possuo transporte próprio, veremos se poderei ou não deslocar-me. Entretanto, pesquisei na Internet pelo Restaurante e daí retirei imagens e localização do mesmo, isto para o caso de alguém ligado à CCS, que leia este post, estar interessado também na comparência desse Almoço-Convívio.
Informo, desde já, que não me encontro ligado à Organização do mesmo, pelo que os eventuais contactos devem ser canalizados para as vias competentes
flavioribeiro46@sapo.pt // Tlm. 918076705
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10 de Junho de 2014
Cerimónia da entrega da Medalha Guiné 1968-69
No passado dia 28 de Maio de 2014, pelas 14:00 horas, no Regimento de Lanceiros 2 (Polícia do Exército), teve lugar uma cerimónia para entrega da Medalha Guiné 1968-69, presidida pelo Exmo. Senhor Comandante da Unidade (Cor), Segundo Comandante (Ten.Cor) e vários Oficias. A ligação desde o contacto telefónico até à data da cerimónia foi sempre efectuada através do Senhor Sargento-Chefe Carlos Marques que teve a amabilidade de ser o cicerone na visita à Unidade e aos seus vários polos de actividade.
Confesso que emocionei-me (coisas da velhice) quando o Exmo. Senhor Comandante colocou a medalha no meu peito pois num flash lembrei-me dos tempos passados com os meus camaradas na Guiné em 68/69 e sem querer, as lágrimas chegaram-me aos olhos. Impossível resistir a este momento, passados que foram 45 anos, tendo o Exmo. Senhor Comandante mencionado “até parece que foi ontem…”. Nem mais. Parecia mesmo que aquele momento tinha sido ontem a saída da Guiné em Novembro de 1969, embora o cenário fosse a Sala do Comando do R.L. 2…
Aqui ficam as imagens desta cerimónia, tiradas por um elemento do Regimento e gentilmente cedidas através do Exmo. Senhor Sargento-Chefe Carlos Marques.
Dado o meu ciclo de vida estar a chegar ao fim, esta medalha será entregue a uma das minhas netas para recordar, juntamente com este Blogue, o período em que o avô esteve ao serviço das Forças Armadas Portuguesas, no tempo do fascismo salazarista, deslocado na ex-colónia da Guiné-Bissau desde Janeiro de 1968 a Novembro de 1969.
Mais uma humilhação para os ex-Combatentes
José Alberto Morais da Silva, Coronel Piloto Aviador na Reforma, vem, por este meio, protestar contra a vergonha e humilhação por que fez passar os Antigos Combatentes vergonha quando da visita de V. Excelência a Moçambique!
Por certo que sabia ou se não sabia, alguém do luzidio séquito que o acompanhou na visita deveria ter-lhe dito, que havia um cemitério no Maputo onde estão os restos mortais de vários Militares Portugueses que perderam a vida nos combates em Moçambique durante a guerra do Ultramar.
Era sua obrigação, como Primeiro Ministro de Portugal ter ido prestar homenagem aos nossos mortos em combate.
Mas V. Excelência, do alto dos seus altos conhecimentos da arte de ser político ou por não ter cumprido Serviço Militar e, portanto, não saber bem o que significa a palavra Patriotismo, decidiu prestar homenagem aos mortos do nosso adversário nessa guerra, deixando no esquecimento aqueles que perderam a vida numa guerra que justa ou injusta, foi uma guerra em que perderam a vida alguns milhares de Militares Portugueses.
Este acto de V. Excelência foi mais uma desconsideração e humilhação para os Militares deste País e poderá V. Excelência ficar a saber que 1.300.000 Portugueses, Antigos Combatentes também não esquecerão a afronta cometida pelo Primeiro Ministro de Portugal.
José Alberto Morais da Silva
Coronel da Força Aérea na Reforma
BI. 000201B
(Nota) – Este PM odeia os Portugueses e Portugal. O pai dele confirmou isso na entrevista que deu. Considerou que não se revê neste Portugal que o encontrou «sujo e imundo», talvez por trazer na bagagem a memória de uma Angola «florida e limpa»… Isto diz tudo. Mas se este Portugal se encontra “sujo e imundo”, deve-o TOTALMENTE a políticos da estirpe de Pedro Passos Coelho e de TODOS os que anteriormente desgovernaram o País no pós 25’Abr’74. Não sei é porque esta família não regressa à terra que tanto ama e pedem nacionalidade angolana… Não fazem cá falta mais fascistas dos que por aí abundam, camuflados de “democratas”…
Falecimento de um Oficial do B.CAÇ.2834
Um grande Oficial, humano, camarada, sempre disposto a ajudar os seus subordinados, de uma franqueza simples e directa, não existem palavras para descrever a personalidade e a pessoa do então Tenente do Serviço Geral do Exército, Arma de Artilharia, Luís de Ascenção Esteves, Chefe da Secretaria da CCS (Companhia de Comando e Serviços) do Batalhão de Caçadores 2834 da qual fazia parte, sendo meu Chefe directo.
Anos depois da desmobilização (1969), na companhia do camarada Luís Faustino Neto, deslocámo-nos à Carregueira onde ele se encontrava a prestar serviço já com o posto de Capitão. Foi bom relembrar os tempos (maus e bons) que passámos nesta Comissão, as peripécias ocorridas e depois disso nunca mais tive contacto com ele dado que entretanto mudei de residência e “desapareceram”, na mudança, duas caixas que continham agendas com contactos, livros, cassetes de vídeo, filmes, slides da Guiné, etc.
Resolvi esta semana encetar esforços no sentido de tentar localizá-lo, contactando o Arquivo Geral do Exército, o Comando de Pessoal, o Arquivo Histórico Militar mas ninguém conseguia achar a ficha do nosso Capitão por não se encontrar na base de dados militar.
Contudo e com a ajuda fantástica do senhor Sargento-Ajudante Valverde, do Comando de Pessoal, hoje e finalmente foi-me dada a notícia (triste) que o nosso (Ten.) Capitão Esteves tinha falecido em 29 de Setembro de 2012 com 92 anos.
Na impossibilidade de contactar a Família, por desconhecer o seu paradeiro ou contactos, aqui ficam os meus votos de muito pesar pelo falecimento deste Oficial que sempre respeitou os seus subordinados, com uma atitude digna de um autêntico cavalheiro, não esquecendo a componente militar.
Paz à alma do Senhor Capitão Luís de Ascenção Esteves
Foi ele que concebeu e desenhou a heráldica do nosso Batalhão
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Histórias da Guerra
Preparação de quadros para a revolução mundial
Para termo de comparação, o salário mínimo na URSS rondava os 80 rublos
Texto publicado em:
http://vz.ua/novosti/obshchestvo/vuz_dlya_diversantov_kak_v_krymu_gotovili_povstantsev_dlya_azii_i_afriki
Por José Milhazes
Quinta-feira, Novembro 14, 2013
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